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As finanças mudaram depois que o Trump se elegeu?

A eleição de Donald Trump para um segundo mandato presidencial nos Estados Unidos trouxe mudanças significativas nas finanças globais. Suas políticas econômicas, caracterizadas por nacionalismo econômico, desregulamentação e alterações fiscais, têm gerado volatilidade nos mercados financeiros.

A reativação do mercado especulativo, especialmente em criptoativos, intensificou-se com a nomeação de Paul Atkins, um entusiasta das criptomoedas, para liderar a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). Isso sinaliza uma possível mudança significativa no panorama financeiro, com expectativas de um ambiente mais favorável para ativos digitais.

As políticas de Trump, incluindo a imposição de tarifas elevadas sobre produtos de países como México, Canadá e China, além de uma tarifa geral de 10% sobre todos os produtos importados, podem aumentar os preços de produtos importados para os consumidores americanos, afetando especialmente setores como tecnologia, automóveis e bens de consumo.

No Brasil, a vitória de Trump resultou em uma valorização do dólar em relação ao real, com a moeda americana sendo negociada a R$ 5,86 no início das negociações após a eleição. Essa valorização reflete a expectativa de políticas econômicas mais protecionistas por parte dos EUA, o que pode impactar negativamente economias emergentes como a brasileira.

Além disso, a reeleição de Trump pode afetar a economia europeia, com estimativas de um impacto de 1% no PIB da zona do euro, sendo Alemanha, Itália e Finlândia os países mais afetados.

Em resumo, as finanças globais estão passando por um período de volatilidade e incerteza devido às políticas econômicas da administração Trump, exigindo que investidores e países se adaptem a um cenário em constante mudança.